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ANS suspende venda de plano da Santa Casa de São José dos Campos
PLANOS DE SAÚDE SUSPENSOS PELA ANS
AMEPLAN ASSISTÊNCIA MÉDICA PLANEJADA LTDA
428613998 Plano Executivo 33895
AMICO SAÚDE LTDA
463374101 Dix Classic RJ SP GR. MUN 40540
464361115 Dix 100 DF QC PJCA 6131
464362113 Dix 100 DF QP PJCA 7762
464367114 Dix 200 RM SP QP PJCE 53146
465321111 Dix 100 GR.EST. QC PJCE 192745
AMIL ASSISTÊNCIA MÉDICA INTERNACIONAL S.A.
458126081 Amil Blue I Estadual CA QC 10964
459991098 Amil Blue II Estadual Emp QC 1482
462789100 Amil Blue I Nacional PJ QP 8562
464119111 Blue 300 RM RJ QP PJCA 7433
464145111 Blue 400 NAC QP PF 17045
464146119 Blue 500 NAC QP PF 17872
464147117 Medial 500 NAC QP PF COPRC5 5509
464148115 Blue 400 NAC QC PF 7625
464149113 Medial 400 NAC QP PF COPRC5 8536
464151115 Medial 400 NAC QC PF COPRC5 4508
464153111 Blue 600 NAC QP PF 17436
464162111 Blue 400 NAC QC PJCA 5629
464196115 Blue 200 RMC QC PJCE 9512
464242112 Blue 300 RM PR QC PJCE 469
464423119 Medial 300 RM PR QC PJCA COPRC5 S/Obst 1917
465310116 Medial STANDARD III NAC QC PJCE 14217
401899991 AMIL DENTAL I Nacional Emp 480386
415608991 Amil 120 Nacional Emp QP 13882
415610992 Amil 130 Nacional Emp QP 7779
415611991 Amil 160 Nacional Emp QP 21076
415613997 Amil 150 Nacional Emp QP 15198
433744001 MEDIAL CONFORTO CLASS 620/E 17673
440101028 MEDIAL PROTEÇÃO IDEAL 420/E 88290
448951049 AMIL PJ RC 20.101 100949
448953045 AMIL PJ RC 40.101 35527
448954043 AMIL PJ RE 50 SERIE 100 6897
452602043 AMIL PJ MEDICUS MA 122 134008
456229071 Medial Odonto P 75579
462785107 Amil 140 Nacional PJ QP Copart 13871
462788101 Amil Blue I Nacional PJ QC 67965
462796102 Amil Blue IV Nacional PJ QP 44921
462799107 Amil Blue II Nacional PJ QP 32421
463048103 Amil 140 Nacional PJ QP 15760
464084115 ESSENCIAL 350 E 19713
464120115 Blue 300 RM RJ QC PJCA 20675
464134115 Blue 300 SP QC PJCE 20718
464150117 Blue 500 NAC QP PJCE 40564
464152113 Blue 400 NAC QP PJCE 31598
464154110 Blue 400 NAC QC PJCE 57929
464159111 Blue 600 NAC QP PJCE 61033
464160114 Blue 400 NAC QP PJCA 11503
464161112 Blue 500 NAC QP PJCA 22834
464167111 Blue 600 NAC QP PJCA 13443
464175112 Blue 700 NAC QP PJCE 10244
464202113 Blue 200 RMC QC PJCA 2175
464297110 Blue 300 DF QC PJCA 3346
465281119 Blue 300 NAC QP PJCE 16225
465282117 Blue 300 NAC QC PJCE 60179
465305110 Medial INTER I NAC QC PJCE 7311
465308114 Medial STANDARD I GR.EST. QP PJCE 7633
465311114 Medial STANDARD II NAC QC PJCE 55464
465312112 Medial STANDARD I GR.EST. QC PJCE 73864
465705115 Amil Linha Dental Nac PJCE 156392
466516123 Dental 200 Nac PJCE 290563
BENEPLAN PLANO DE SAÚDE LTDA.
415706991 ECONÔMICO GRUPAL – EMPRESARIAL 1304
705528995 PLUS GRUPAL – EMPRESARIAL 4447
CASA DE SAÚDE SÃO BERNARDO S/A
467377128 São Bernardo Total Empresarial Especial 6128
467656124 São Bernardo Total Life Empresarial Executivo 269
CENTRO TRASMONTANO DE SAO PAULO
440263024 Gold – Enfermaria Ambulatorial/Hospitalar 8354
467145127 GOLD 712 Enfermaria 10308
CONMED SÃO LUIS – CONVÊNIOS MÉDICOS DE SAÚDE SUPLEMENTAR LTDA
463238109 PREMIER S/OBST COLETIVO POR ADESÃO ENFERMARIA 94
463244103 PREMIER S/OBST INDIVIDUAL/FAMILIAR ENFERMARIA 3245
463246100 PREMIER S/OBST INDIVIDUAL/FAMILIAR APARTAMENTO 614
COOPUS – COOPERATIVA DE USUÁRIOS DO SISTEMA DE SAÚDE DE CAMPINAS
422576997 134.1.1 – Amb + Hosp com Obstetrícia + Odontológico QC C 1243
461457107 130.1.20 CE 10054
461506109 134.1.22 CA 979
ECOLE SERVIÇOS MÉDICOS LTDA
400748994 Ecole Empresarial Básico 35551
EXCELSIOR MED S/A
436397013 EXPRESS ODONTO – IV 3410
436401015 EXTRA ODONTO – IV 3334
454975069 EXPRESS AL ENFERMARIA COM PARTO 2129
FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DOS SERVIDORES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA
466490126 ASSEFAZ RUBI APARTAMENTO EMPRESARIAL 39290
GEAP FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL
434233000 PLANO GEAPFAMÍLIA 110072
458004084 GEAPSaúde II 324321
GREEN LINE SISTEMA DE SAÚDE S.A
451308048 EXCLUSIVO PME 1763
400307991 Standard Global 48246
400308990 Special Global 30113
444361036 SPECIAL PREMIUM 11472
459534093 CLASSIC 9710
GOLDEN CROSS ASSISTENCIA INTERNACIONAL DE SAÚDE LTDA
432828001 ZE-32 Dame I Ambulatorial/Hospitalar 30858
432832009 ZE-34 Dame II Ambulatorial/Hospitalar 43116
436300011 UE CLUBE DAME Golden Cross Especial – Amb/Hosp – Quarto 24794
444889038 JR/KR/LR-32 GC ESSENCIAL RJ – MPE – AMB/HOSP – QUARTO COL 51134
444910030 ZR-32 GC ESSENCIAL BH – COL/EMPR – AMB/HOSP – QUARTO COL 43828
444940031 JE/KE/LE-34 GC ESPECIAL MPE – AMB/HOSP – QUARTO IND 45975
444944034 JE/KE/LE-32 GC ESPECIAL MPE – AMB/HOSP – QUARTO COL 31999
447909032 UR-32 GC CLUB DAME ESSENCIAL SP – AMB/HOSP – QUARTO COL 22803
447910036 UR-34 GC CLUB DAME ESSENCIAL SP – AMB/HOSP – QUARTO IND 11276
457945083 SUPERMED I 4363
IRMANDADE SANTA CASA MISERICORDIA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
401010998 PLANO VALE SAÚDE MASTER PLENO COM OBSTETRÍCIA SEM FATOR 2724
MH VIDA – OPERADORA DE PLANOS DE SAÚDE LTDA.
455138069 Plano Top Line 1563
PLAMED PLANO DE ASSISTENCIA MEDICA LTDA
427157992 PLAMED PRATA 3035
427159999 Plano Básico BA Co-Participação 18646
PRONTOMED ASSISTÊNCIA MEDICA LTDA.
414822993 ProntoMed Saúde 1941
SANAMED – SAÚDE SANTO ANTONIO LTDA
414599992 STANDARD 5756
SANTA RITA SISTEMA DE SAUDE S/C LTDA
435791014 SANTARIS 7056
SANTAMALIA SAÚDE S/A
461104097 BASIC STANDARD EMPRESARIAL 23916
461121097 SPECIAL II STANDARD 541
461489105 BASIC STANDARD 10934
SANTO ANDRÉ PLANOS DE ASSISTENCIA MÉDICA LTDA.
456407073 RUBI 19294
SAUDE ASSISTENCIA MEDICA INTERNACIONAL LTDA
412217998 Global I Saúde Senior Enfermaria 5994
SAÚDE MEDICOL S/A.
457426085 PLENO 10 I/F 3934
401747981 BÁSICO 5729
SEISA SERVIÇOS INTEGRADOS DE SAÚDE LTDA.
415436993 PLANO PREMIUM BLUE GR 38182
SMEDSJ – SERVIÇOS MÉDICOS SÃO JOSE S/C LTDA
463936117 Adesão Global Executivo 36
SMS – ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA
437026021 SMS-SPECIAL EMPRESARIAL 24081
SOCIEDADE PORTUGUESA DE BENEFICENCIA
432166009 BENESAÚDE – REFERÊNCIA 2190
SOMEL – SOCIEDADE PARA MEDICINA LESTE LTDA.
466365129 UNISIS I/F ENFERMARIA 16265
467068120 UNISIS CE ENFERMARIA 38096
SOSAUDE ASSISTÊNCIA MÉDICO HOSPITALAR LTDA
453350040 STANDARD ENFERMARIA SEM OBSTETRICIA 14184
453351048 VIP APARTAMENTO SEM OBSTETRICIA 2800
455751074 SoSaude Flex Standart 3572
TEMPO SAÚDE SEGURADORA S.A.
409114991 AIG Saúde – Plano Básico Plus – Clube Médico – Apartamento 7244
409116997 AIG Saúde – Plano Executivo – Clube Médico 4094
409117995 AIG Saúde – Plano Master – Clube Médico 3607
TERRAMAR ADMINISTRADORA DE PLANO DE SAUDE LTDA
440467020 NORDESTE VIDA MAIS I APARTAMENTO 1813
UNIMED CUIABA COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
465801119 UNIMED PREMIUM – PARTICULAR – ENFERMARIA 5482
UNIMED DAS ESTÂNCIAS PAULISTAS OPERADORA DE PLANOS DE SAÚDE, SOCIEDADE COOPERATIVA
410230994 Vip Regional A – (sem parto) 2577
UNIMED DO ABC – COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
462625107 UNIPLAN FÁCIL ENFERMARIA 16322
UNIMED DO ESTADO DE SP – FEDERAÇÃO ESTADUAL DAS COOP. MÉDICAS
461759102 EMPRESARIAL BÁSICO 32796
461839104 UNIPLAN ADESÃO ESPECIAL 22548
461844101 UNIPLAN PARTICIPATIVO EMPRESARIAL BÁSICO 106463
467453127 UNIPLAN ADESÃO MASTER 5585
UNIMED GRANDE FLORIANÓPOLIS-COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO
435397018 Uniflex Estadual – Apto 898
435398016 Uniflex Estadual – Apto co-participação 20% 2229
435413013 Uniflex Nacional – Apto co-participação 20% 2460
435416018 Uniflex Nacional co-participação 20% 3351
435417016 Uniflex Nacional co-participação 50% 1712
450630048 UNIFLEX REGIONAL 50% CO-PARTICIPAÇÃO INDIVIDUAL E FAMILIAR 10933
UNIMED MONTES CLAROS COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA.
467301128 Coletivo Adesão Unimaster Enfermaria 6940
467302126 Coletivo Adesão Unimaster Apartamento 956
UNIMED NORTE CAPIXABA- COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
410850997 UNIPARTICIPLAN C/OBSTETRICIA EM APARTAMENTO C/ REMOÇÃO P.J. 3336
UNIMED SERGIPE – COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
409024991 UNIVIDA ESPECIAL PLUS 1 1293
703788991 UNIVIDA ESPECIAL PLUS 1 17013
703790992 UNIVIDA BASICO PLUS 1 14231
703792999 UNIVIDA ESPECIAL ADESÃO PARTICIPATIVO 10344
VIVA PLANOS DE SAÚDE LTDA
460037091 SAÚDE QC – 12 641
460040091 SAÚDE QP – 11 11040
460042098 SAUDE PE210 QC 953
460047099 SAUDE PE110 QC 10068
460051097 SAÚDE PE 11 QC 5899
468020121 PREFERENCIAL II 918
468025121 EXTRA 1016
460039098 SAÚDE QC – 11 2502
460050099 SAUDE PE120 QP 1577
Médico deixa de fazer cirurgia devido ao baixo valor pago por plano
TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO
Atualizado em 24/04/2013 às 17h40.
Médicos, dentistas e fisioterapeutas que atendem planos de saúde afirmam que têm deixado de realizar cirurgias ou outros procedimentos por causa dos valores pagos pelos planos de saúde. A remuneração é considerada baixa por eles.
Segundo uma pesquisa realizada pela APM (Associação Paulista de Medicina) feita com 5.000 profissionais da área, 61% dos médicos ouvidos afirmaram ter deixado de realizar cirurgias e procedimentos mais complexos. Entre os dentistas, 70% afirmaram o mesmo e, entre os fisioterapeutas, 58%.
A pesquisa –realizada pela internet entre 3 e 14 de abril– foi apresentada para a imprensa às vésperas de um protesto nacional dos profissionais da saúde contra os valores pagos pelos convênios médicos.
Na próxima quinta-feira, eles farão um dia de paralisação –atenderão apenas emergências. Na prática, os médicos que aderirem deixarão de marcar consultas menos urgentes neste dia.
Entre 7h e 10h de quinta, eles também farão um ato na avenida Paulista.
“Será um dia de alerta nacional. Hoje, a saúde suplementar vive uma crise. Há uma relação ruim dos planos com os profissionais e isso prejudica seriamente a qualidade para o paciente. As pessoas hoje enfrentam as mesmas dificuldades encontradas no SUS (Serviço Único de Saúde)”, diz Florisval Meinão, presidente da APM.
Troca de plano de saúde para aposentado e demitido começa a valer
Aposentados e demitidos que mantiverem o plano de saúde empresarial após o desligamento da empresa já podem migrar para planos individuais sem nova carência.
Carência é o período que a pessoa tem de esperar até ter acesso a todos os exames, consultas e tratamentos cobertos pelo plano contratado.
A decisão, regulada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) em novembro, entra em vigor hoje.
A lei já previa a possibilidade de aposentados ou demitidos sem justa causa manterem o plano empresarial após a saída do emprego.
A condição é que eles tivessem contribuído com parte de seu pagamento e assumam a mensalidade integralmente –o que muitas vezes é mais vantajoso do que contratar um plano individual.
Após o desligamento da empresa, os demitidos podem manter o plano por até dois anos, dependendo do tempo de contribuição.
Os aposentados só têm direito ao benefício pelo tempo que desejarem se tiverem contribuído por mais de dez anos. Senão, cada ano de contribuição dá direito a um ano de cobertura.
Leia mais na Folha.com
Operadoras de Planos de Saúde crescem 16,2% em 2011
Em recente entrevista ao portal SaúdeWeb, o presidente da FenaSaúde divulgou crescimento de 16,2% das 15 maiores operadoras de planos de saúde brasileiras na comparação entre 2011 e 2010. Questionado sobre os avanços e desafios do setor, Marcio Coriolano sequer cita a relação entre médicos e empresas. Enquanto isso, a remuneração dos profissionais de medicina continua acumulando defasagem histórica, especialmente no que diz respeito aos procedimentos. Confira, a seguir, a entrevista na íntegra.
Ao fazer o balanço de 2011, o presidente da FenaSaúde, Marcio Coriolano, classifica o ano como espetacular para o setor de saúde suplementar, estimando o faturamento em R$ 89 bilhões, alta de 12,5%. “O setor foi muito beneficiado pelo aumento de empregos com carteira assinada. Paralelamente ao crescimento, estamos conseguindo mudanças regulatórias importantes para dar sustentabilidade ao avanço do setor˜, diz. Para 2012, controlar a inflação nos custos de saúde é o maior desafio.
Qual o balanço da FenaSaúde de 2011?
As operadoras da FenaSaúde apresentaram um crescimento bastante significativo ao longo de 2011. Dados da ANS mostram que, até o terceiro trimestre de 2011, as receitas das operadoras da FenaSaúde cresceram 16,2% em comparação com o mesmo período de 2010.
Em termos de receita, quais os números?
Até o terceiro trimestre, as receitas das empresas da FenaSaúde alcançaram R$ 23,6 bilhões, enquanto o mercado de saúde suplementar atingiu R$ 61,1 bilhões neste mesmo período. A Fenasaúde alcançou, portanto, 40,5% de market share no período. Cabe registrar que o crescimento médio anual das receitas registrado de 2002 a 2010 do segmento médico-hospitalar foi de 14,3%. Em 2010, o mercado de saúde suplementar cresceu 13,4%.
Em 2009, período de redução do crescimento da economia, o setor de sauìde suplementar cresceu 8,8%. E em número de beneficiários?
O número de beneficiários de planos médicos atingiu em junho de 2011 a marca de 46,6 milhões, uma taxa de penetração de 24,2%.
E o odontológico, repetiu em 2011 o bom desempenho de 2010?
No mesmo período, o crescimento das receitas do segmento odontológico foi de 18,9%, e o número de beneficiários chegou a 15,6 milhões, uma taxa de penetração de 8%.
Quais foram os principais desafios e conquistas do segmento de saúde suplementar em 2011?
Este foi o ano em que grande parte da agenda regulatória apresentada pela ANS em 2010 foi implementada em atos normativos diversos após serem objeto de consultas públicas e câmaras técnicas. Os nove eixos de regulação da ANS tiveram sua regulamentação iniciada e as operadoras precisaram se preparar para os impactos em seus modelos de negócios em 2011 mas cujos efeitos devem permanecer em 2012.
O que são esses nove eixos?
Um novo modelo de financiamento, assistência ao idoso, interação com o SUS, garantia de acesso e qualidade assistencial, modelo de pagamento aos prestadores, assistência farmacêutica, acesso à informações.
Quais mudanças o senhor citaria?
Em 2011, foi atualizado o rol de procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelas operadoras. Nesta atualização, foram incluídos 60 novos procedimentos, que vigem a partir de janeiro de 2012. Também em 2011 foram ampliadas as regras para portabilidade de carência, definidos prazos máximos para atendimento por parte das operadoras, definidas novas regras para a migração e a adaptação de contratos, e, mais recentemente, regulamentados os artigos 30 e 31 da Lei 9.656/1998, que estipulam os direitos de aposentados e demitidos na sauìde suplementar.
Tais mudanças ajudaram a melhorar a imagem do setor, não acha?
Realmente tivemos uma melhoria da pontuação das operadoras no índice de desempenho em saúde suplementar, índice este calculado e divulgado pela ANS, além do crescimento do número de beneficiários que contribui de forma fundamental para a maior diluição dos riscos. Por fim, uma conquista importante do setor foi a norma recentemente editada que flexibiliza exigências diversas para as pequenas e médias operadoras.
E os desafios?
O grande desafio nos mercados de saúde suplementar, tanto nacional quanto internacional, continua sendo a questão do financiamento da atividade que possui custos crescentes em todo o mundo em razão da incorporação acrítica de tecnologias e o aumento da demanda por servic¸os de saúde. Cada vez mais a solução passa pelo incentivo para que os beneficiários adotem hábitos saudáveis e as operadoras passam a ter um papel cada vez mais importante para estimular a mudanc¸a de hábitos mediante programas de promoção à saúde e prevenção de doenças. O envelhecimento populacional já demonstra impactos relevantes para o financiamento dos sistemas de saúde no mundo e no Brasil não é diferente. O equacionamento desses desafios passa necessariamente pela maior responsabilização do individuo pela sua saúde.
Qual será o impacto da atual crise financeira na Europa nas empresas do segmento?
Caso a crise se intensifique em 2012, certamente trará impactos negativos para a economia brasileira, tendo em vista que o setor é pró-cíclico, elástico a emprego e renda. Por outro lado, em 2012 a economia deve começar desaquecida, mas aos poucos deve retomar o ritmo de crescimento em razão dos recentes incentivos governamentais e da queda dos juros.
A Fenasaúde está muito animada com as pequenas e medias empresas, não?
O setor de serviços permanece dinâmico e alimenta a demanda das pequenas e médias empresas pelo benefício saúde, que tem aumentado, inclusive na esteira das classes D e E. A mobilidade social vivenciada nos últimos anos no Brasil traz otimismo para o setor. Lembramos que mais de 7,5 milhões de familias ingressaram na classe C, entre 2003 e 2009. Nas classes C, D e E são 43 milhões de famílias que abrigam mais de 130 milhões de brasileiros. Adicionalmente, ressalta-se que o potencial de consumo das classes C, D e E é de cerca de mais de R$ 260 bilhões e a posse de bens duraìveis, como máquina de lavar, fogão, TV e telefone, cresceu sete pontos percentuais nos últimos anos.
Quais são as perspectivas para 2012?
Assim como em 2011, as perspectivas continuam sendo bastante positivas para o mercado de planos de saúde empresariais para pequenas e médias empresas, assim como o dos planos odontoloìgicos, que crescem a uma taxa meìdia de 20% em termos de beneficiaìrios ao ano haì dez anos. Ambos os produtos, Saúde e Dental, permanecerão na pauta de benefícios das empresas ao tempo em que produtos para pequenas e meìdias empresas devem continuar a crescer na esteira do setor de serviços. Outro mercado que deve crescer é o seguro saúde por adesão de associações de caráter profissional.
Quais as principais metas da Federação para o desenvolvimento do segmento em 2012?
A FenaSaúde continuará defendendo a estabilidade da regulação, a segurança jurídica, a liberdade de mercado, a qualificação de suas operadoras associadas e a busca pela melhoria constante da qualidade dos serviços prestados na saúde suplementar. A FenaSaúde intensificará seu trabalho pela disseminação de informações relevantes para os formadores de opinião, mostrando com base objetiva os benefícios produzidos pela saúde suplementar no Brasil. Adicionalmente, as empresas associadas à FenaSaúde buscarão expandir seus programas de prevenção e promoção, discutir com a sociedade uma melhor equac¸ão para autorizac¸ão de reajustes dos planos individuais, alem de buscar viabilizar o produto VGBL Saúde.
Diretrizes para Próteses Mamárias
PRÓTESES MAMÁRIAS
Diretrizes orientam assistência no SUS e por planos de saúde
Representantes do governo e de sociedades médicas definem critérios técnicos para acompanhamento e indicação de substituição cirúrgica a portadores de próteses de silicone das marcas PIP e Rofil
Todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo os da Saúde Suplementar, que possuírem implante mamário de silicone das marcas PIP ou Rofil e que apresentarem sinal ou confirmação de ruptura da (s) prótese (s) deverão ser acolhidos pela rede de assistência pública ou conveniada ao SUS como também pela saúde suplementar para o diagnóstico da situação do implante e das condições de saúde dos pacientes.
Nesta quarta-feira (18), representantes do governo e de sociedades médicas definiram as diretrizes técnicas que vão orientar o atendimento integral (acompanhamento e indicação de substituição cirúrgica) a pacientes com ou sem sintomas de problemas decorrentes do uso de próteses destas duas marcas.
Participaram da reunião técnica representantes do governo federal – Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) –, as sociedades brasileiras de Mastologia e de Cirurgia Plástica. Os principais critérios definidos conjuntamente hoje foram:
ACOLHIMENTO / CONSULTAS
· Pacientes portadores de implantes mamários cuja fabricante é por eles desconhecida ou que não possuírem mais o cartão que identifica a prótese utilizada deverão procurar o médico que os operou para as devidas informações. Na impossibilidade de localização do profissional que realizou a cirurgia, o paciente deverá dirigir-se ao hospital onde foi realizado o procedimento e solicitar às informações que constam do prontuário médico (disponível aos pacientes por até 20 anos).
· Uma vez identificada a procedência da prótese – e se estas forem das marcas PIP ou ROFIL – o paciente deverá procurar o estabelecimento público de saúde ou a rede de saúde suplementar onde o implante foi realizado.
EXAMES
· Os pacientes com ou sem sintomas de ruptura da (s) prótese (s) deverão ser avaliados pelo médico por meio de exame físico. O médico também deverá recomendar a realização de exames de imagem – preferencialmente, ultrassonografia – para a confirmação ou não de rompimento e/ou extravasamento do conteúdo da prótese e possíveis repercussões à saúde do paciente.
· As rupturas podem ser detectadas pela ultrassonografia das mamas. A ressonância magnética é outro método diagnóstico por imagem que deverá ser utilizado conforme critérios estabelecidos na diretriz.
CIRURGIA / TROCA DE PRÓTESES
· Cada caso deverá ser analisado pelo médico e sob o ponto de vista da saúde do paciente, em consonância com as diretrizes definidas hoje.
· No SUS, as cirurgias de reparação/reconstrução mamária são realizadas por serviços de saúde de média ou alta complexidade.
· Todos os pacientes sintomáticos ou os assintomáticos com alteração de exame físico e que tenham antecedente de câncer de mama deverão ser submetidos à troca das próteses (das marcas PIP ou Rofil) em cirurgia reparadora da (s) mama (s).
· Nos demais casos – ou seja, pacientes sem diagnóstico ou histórico de câncer de mama – os resultados dos exames físicos e de imagem é que indicarão a necessidade ou não de troca dos implantes. Se confirmada a ruptura da (s) próteses (s) pelo exame de imagem, o paciente deverá ser submetido à cirurgia reparadora para a troca dos implantes mamários.
· O procedimento de troca dos implantes mamários na rede pública deverá ser realizado, em princípio, pelo serviço de referência onde o procedimento inicial ocorreu. Em caráter excepcional, os pacientes que estiverem distantes do médico ou do estabelecimento que realizaram o implante poderão procurar um serviço de saúde ou um Centro de Especialidades do SUS mais próximo para avaliação e o devido encaminhamento à unidade que realizou o procedimento cirúrgico inicial. Na saúde suplementar, as operadoras de planos de saúde indicarão os serviços da rede credenciada, cooperada ou referenciada.
ACOMPANHAMENTO
· Os pacientes que não forem submetidos à cirurgia reparadora para a troca do implante devem ser acompanhados e reavaliados após três meses.
· No caso de realização de cirurgia reparadora/reconstrutiva das mamas, os pacientes deverão ser acompanhados.
· Após a alta hospitalar, os pacientes deverão continuar o acompanhamento e o respectivo tratamento, se for o caso.
ORIENTAÇÕES GERAIS
· Nos procedimentos de retirada das próteses devem ser observadas as determinações da Anvisa quanto a notificações e disposição das próteses explantadas (retiradas).
· As diretrizes estarão sujeitas a alterações de acordo com nota técnica da Anvisa ou novas evidências.
Brasília, 18 de janeiro de 2012
Ministério da Saúde